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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

HERÓIS DO ULTRAMAR

Entre 1961 e 1974 desenrolou-se uma das mais importantes etapas da histórica contemporânea portuguesa: A guerra do ultramar.
Para Angola, e em força, foi o despoletar de um conjunto de aventuras, desventuras e atrocidades que moldaram a alma e o corpo de gentes e de povos.
Desde a operação Viriato, para libertar a república socialista de Nabuangongo, até a outros palcos e outras personagens.
A história tende a engrandecer e em tornar lendas pessoas. Algum exagero e sectarismo pode estar subjacente a este livro, contudo recomendo-o, porque entre as estórias existe nestas páginas muita dessa história.
O que hoje somos deriva ainda muito do que foi esses anos conturbados…

Sugiro e empresto.
De: Nuno Castro
Rating: 9

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ESTES POLÍTICOS DEVEM ESTAR LOUCOS

A Assembleia da República é um palco por excelência do exercício político em Portugal.
Cenas teatrais fantásticas que, senão fossem reais, levantariam qualquer plateia do Teatro D. Maria.
Nem todas essas histórias rocambolescas são do conhecimento público, contudo este livro sugerido vai ajudar a conhecer algumas das tonterias protagonizadas nesta casa da república.

Sugiro e empresto.
De: Catarina Madeira e Márcia Galrão
Rating: 9

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O RETORNO

Romance histórico que retrata o regresso a Portugal dos Retornados, vítimas de uma descolonização precipitada das colónias portuguesas.
Fala de uma família portuguesa, em especial de um jovem, que vindo da Luanda dourada aterra num Portugal desconhecido, sem elefantes, mas com muitos monstros por alimentar.
Das histórias no hotel do Estoril, às aventuras e desventuras, tudo é retratado em leitura fácil mas cuidada.
Sou um afeiçoado de tudo o que envolva esse período histórico.
Por isso recomendo e como sempre, empresto, basta comentarem a fazer esse pedido.


De: Dulce Maria Cardoso
Rating: 8

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PARA ONDE VAI O NOSSO DINHEIRO

Maria é uma Jornalista contratada por Artur para impulsionar o Instituto Público a que este preside.
Pricinpal função será a de divulgar os serviços desenvolvidos por este organismo, sem com isso abanar muito o funcionalismo interno cristalizado da função pública.
Uma verdadeira viagem a um mundo real de clientelismos, ligações obscuras, favorecimentos onde o mérito é uma palavra que não existe. Maria em dois anos descobre o pior da pessoa humana, a forma como esta consegue, usando todas as formas e métodos, cavalgar o poder espezinhando os outros.
Grande parte do livro retrata com fidedignidade aquilo que bem conheço. A parte final do livro é mera especulação, quando a autora deixa de falar da sua experiência pessoal e passa a falar sobre aquilo que se diz.
Belo prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa.
Empresto basta comentarem a fazer esse pedido.

De: Lurdes Feio 
Rating: 7

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

FRANCISCO SÁ CARNEIRO, SOLIDÃO E PODER

Maria João Avillez desempenhava brilhantemente o papel de jornalista quando morreu em Camarate o Olof Palme português. 
Irreverente, teimoso, brilhante, Homem de rupturas e ideias firmes. 
Não se gostará deste livro por se ser de esquerda ou direita, apreciará-se este livro caso os olhos do leitor sejam verdadeiros democratas.
De brilhante advogado no Porto a promissor Primeiro-Ministro, o homem que da ala liberal ousou me abanou a Primavera Marcelista. Mudar partindo de dentro.
Um testemunho com 30 anos, reeditado.
Parabéns à autora. Recomendo e, como sempre, empresto.




De: Maria João Avillez
Rating: 8

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

MASSACRES EM ÁFRICA

Um verdadeiro memorial à Guerra Colonial.
Guerra é guerra e nela se cometem atrocidades de parte a parte.
Portugueses e africanos fizeram-no, de forma mais ou menos consciente. Todas as guerras são estúpidas, resta-nos aprender com elas.
Para os colonizados a guerra colonial foi um drama, mas para os colonizadores não foi mais fácil. Ainda hoje sofremos com uma descolonização precipitada por um ímpeto revolucionário que viria a deixar o país vulnerável a dissabores que ainda hoje perduram.
Essa descolonização, também para os colonizados, viria a ser mais sangrenta que a própria guerra colonial.
A autora teve o mérito de investigar, de dar a evidência a quem foi história, de colocar frente a frente antigos inimigos que souberam enterrar o machado de guerra.
Investigação jornalística do melhor, depoimento histórico por excelência. Bom livro.
Nota 10 para mim que sou um afeiçoado destas temáticas.


De: Felícia Cabrita
Rating: 10

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

EU SEI QUE VOCÊ SABE

Um verdadeiro manual de teorias de conspiração, uma sagacidade tremenda sobre coincidências e factos coincidentes.
Trata-se de um livro muito interessante que levanta o véu a questões nunca antes discutidas, o que demonstra a inteligência do autor em investigar situações e factos que nos passaram despercebidos.
Encontrei o livro por acaso num alfarrabista em Lisboa, comprei-o por 6€, e posso dizer que valeu bem a pena.
Conseguiu-me prender a atenção para o ler de enfiada, coisa rara em mim.
Recomendo, aliás, empresto a quem o quiser ler.
Algumas questões levantadas podem ser apenas factos coincidentes, mas existem razões bastante bem fundamentadas para acreditar que muitas situações foram de facto reais e que nos encontramos enredados por um polvo político/económico/social que nos controla.

Desde a morte de Sá Carneiro, ao 25 de Abril, passando pelo processo Casa Pia. Recomendo vivamente.


De Frederico Duarte Carvalho.
Rating:  8